FAQ
Quem pode aderir à greve?
Por ser um direito constitucional dos servidores (art. 37, inciso VII), todos os técnicos-administrativos podem aderir, incluindo os que estão:
- em PGD ou não;
- em jornada flexibilizada de 30h;
- em estágio probatório;
- e sindicalizados ou não.
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Como aderir?
Na data em que aderir à greve, é desejável avisar a chefia imediata e nada mais.
Como ficam os registros durante a greve?
O Sinditest orienta que não seja feito nenhum registro no ponto eletrônico ou nos processos e documentos relativos ao PGD.
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O que faço após a adesão?
Suspenda a realização de suas atividades. Apenas devem ser mantidas as que são consideradas essenciais. As chefias devem encaminhar as demandas para análise e definição dos casos pelo formulário da Comissão de Ética, que responde em até 72 horas.
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É opcional manter uma resposta automática no e-mail do setor. É apenas recomendável quando há apenas um único responsável para atender as demandas neste canal.
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Não precisa comparecer à UTFPR, nem assinar nenhum documento, nem registrar em sistema. É importante participar das atividades de greve e auxiliar a mobilizar outros colegas.
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Haverá desconto em folha?
De acordo com o Sinditest, as chefias imediatas não podem solicitar o lançamento de desconto em folha. Após o término da greve, deve haver a negociação com a gestão da UTFPR, que já sinalizou apoio à pauta do movimento.
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Mesmo com FG ou CD?
Sim. Porém, por ser de livre nomeação e exoneração, o desligamento da FG ou da CD pode ocorrer em qualquer tempo, sem necessidade de motivação.
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Mesmo em estágio probatório?
Sim. Segundo entendimento realizado entre o Comando local de Greve e a Comissão de Interlocução da UTFPR, a contagem do período do estágio probatório transcorrerá normalmente durante a paralisação, não podendo ter retaliação no processo avaliativo.
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Por que aderir à greve?
A remuneração dos técnicos-administrativos é a mais baixa do Executivo Federal. Confira a tabela, divulgada pela Fasubra, com a diferença de remuneração inicial entre a Universidade e outros órgãos.
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Com isso, as instituições de ensino públicas estão com uma crescente taxa de desligamento na carreira. Em apenas três anos, entre 2020 e 2023, o percentual de TAE que não permanece na carreira passou de 38% para 75%. Isso significa que 7 em cada 10 servidores pedem exoneração no período médio de um ano.
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No mesmo período, em outras carreiras do Executivo Federal, o índice de pedido de exoneração se manteve entre 6% e 10%.
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Conforme a tabela divulgada pela Fasubra:
Com o tempo, o valor recebido ficou defasado com relação ao salário-mínimo. Em 2023, para o nível superior, a remuneração era o equivalente a 4,76 salários-mínimos, em 2013, e atualmente é de 3,22. Para os de nível intermediário, era equivalente a 2,82 salários-mínimos, em 2013, e atualmente é de 1,87.
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Além disso, dos 1.088 TAEs ativos da UTFPR, 191 já estão no último nível de progressão. Outros 211 em pouco tempo também chegarão ao neste mesmo ponto. Ou seja, 37% poderão ficar estagnados na carreira nos próximos anos.
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Este panorama é um desafio para a UTFPR e outras instituições federais de ensino superior, tanto para atrair novos técnicos-administrativos, quanto para manter os atuais profissionais em seu quadro efetivo.