No dia 29 de abril, o Comando de Greve da UTFPR enviou um e-mail com a pauta local aos três candidatos a reitor.
O objetivo foi aprofundar o debate e obter as propostas concretas voltadas para as questões consideradas urgentes pela categoria TAE.
Neste post, reunimos as respostas obtidas na ordem de data de recebimento: Everton Ricardi Lozano da Silva (02 de maio), Heron Oliveira dos Santos Lima (7 de maio) e Marcos Flávio de Oliveira Schiefler Filho (7 de maio).
Clique no tema desejado para verificar o posicionamento registrado por e-mail no início de maio sobre os temas da pauta local.
Pauta local
Além das respostas registradas por e-mail, posteriormente foram realizadas duas conversas via Google Meet, a pedido dos candidatos, uma com Everton Ricardi Lozano da Silva e outra com Marcos Flávio de Oliveira Schiefler Filho para a discussão destas pautas.
1 - PROGRAMA DE GESTÃO DE DESEMPENHO (PGD)
Pauta local do Comando de greve da UTFPR
Revisão da Instrução Normativa GABIR/UTFPR nº 54/2023, visando adequá-la ao previsto na Instrução Normativa Conjunta SEGES-SGPRT /MGI Nº 24/ 2023, de forma que o PGD, na UTFPR, passe efetivamente a contemplar o foco essencial em entregas (ou seja, na contribuição dos servidores para o atendimento das demandas institucionais e/ou dos usuários), dispensando as exigências atualmente aplicadas na instituição, de forma explícita e/ou velada, voltadas ao cumprimento de carga horária, como o percentual de presencialidade mínima obrigatória e a manutenção de portas do setor abertas para que os servidores sejam “vistos” trabalhando. É necessário, ainda, considerar que o atendimento ao público se refere ao adequado atendimento das necessidades do usuário/requisitante, o que pode ser realizado de forma presencial ou não.
Everton
Para além dos aspectos legais, eu acredito que o PGD é uma alternativa moderna na gestão do trabalho na atualidade e que veio para ficar e ser melhorado constantemente. A Instrução Normativa GABIR/UTFPR no 54/2023 é o resultado do trabalho realizado por uma comissão nomeada para tal e que trabalhou arduamente para normatizar e procedimentalizar o PGD na UTFPR.
O PGD é novo, recente, ainda pouco conhecido e explorado por todos os setores e/ou servidores. Logo, como tudo que é novo há a necessidade de ser melhor compreendido, analisado e discutido à luz das informações já coletadas. Nesse sentido, sou completamente favorável à análise da aplicação do PGD na UTFPR até o momento e em avançarmos em relação aos pontos discrepantes da nossa IN com a Instrução Normativa Conjunta SEGES-SGPRT /MGI No 24/ 2023.
Vejam: em Dois Vizinhos, todo servidor que requereu o PGD teve a solicitação aceita e está com este formato de trabalho em andamento, inclusive servidores em cargos de confiança, como assessor e diretora de área. No campus, ao longo desse processo, em nenhum momento tivemos qualquer intercorrência negativa e tanto o interesse e a vontade do servidor, quanto o interesse institucional sempre foram atendidos. O trabalho tem funcionado muito bem e não há nenhum indicador que aponte para qualquer dificuldade na implantação ou no funcionamento dos setores.
Importante frisarmos que, como instituição de ensino, a UTFPR possui setores com características distintas, sendo que alguns setores requerem um atendimento/acolhimento presencial, enquanto outros dispensam tal necessidade e isto deve ser considerado. Logo, para além de um documento e uma norma, precisamos pensar em conjunto na melhor forma e funcionamento das necessidades da instituição, sem perder de vista os interesses dos servidores que a compõem.
Neste sentido, manifesto meu apoio ao PGD e meu comprometimento, se eleito for, de ouvir os TAEs para verificar os pontos a serem revistos e, atuando na reitoria, me comprometo na divulgação do programa para toda a comunidade e na constante análise e revisão da IN, e observando casos de outras instituições, principalmente de pontos nevrálgicos como a questão dos setores abertos, para melhorar sua aplicação.
Um dos nossos objetivos é proporcionar ações que gerem qualidade de vida a todos os nossos servidores e sabemos que trabalhar sob o regime do PGD é importante para os Técnicos Administrativos. Assim, este tema terá nossa prioridade.
Heron
Juntamente com representantes da categoria visando alinhar as práticas e diretrizes de interesse institucional e expectativas da comunidade (Atividade remota 100%, 20% jornada, 40 % jornada e padronizar as métricas e indicadores).
Schiefler
Não houve resposta direcionada ao tema. Apenas a mensagem:
Sobre as questões trazidas a esta candidatura pela Carta pública aos candidatos a reitor da UTFPR, entendo que versam sobre temas de grande importância para a categoria, mas, devido à profundidade que possuem, merece reflexão e tempo de elaboração.
Além disso, as respostas requerem pesquisa na legislação e nas condições da instituição para implementar medidas, como condição de estruturar propostas factíveis sem o caráter oportunista que o momento pode representar.
Neste sentido, consultei a Comissão, nomeada pela nossa gestão, de interlocução com o Comando de greve (algo inovador na instituição), pois se trata de equipe de confiança desta Reitoria, sendo formada justamente para que possamos entender as necessidades dos/as Técnicos-Administrativos (as) em Educação, prezando por uma gestão pautada no diálogo e respeito.
Enquanto candidato, confio plenamente no trabalho que está sendo desenvolvido por essa Comissão institucional, que tem se dedicado séria e arduamente, em meio a uma greve, para que essas propostas solicitadas no e-mail não sejam respondidas de forma eleitoreira, mas que sejam elaboradas de modo a representar concretamente os anseios e direitos de nossos/as servidores e servidoras.
Para então poder elencar as minhas propostas e entregar, com a responsabilidade e compromisso de quem irá cumpri-las, a esse Comando. Aproveito o ensejo para perguntar se há condições de agendarmos uma conversa, como candidato, com os TAEs e o comando de greve (a partir do início da semana que vem já estarei em férias e poderei me dedicar à campanha da maneira que o processo exige).
2 - FLEXIBILIZAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO (30h)
Pauta local do Comando de greve da UTFPR
Revisão da normativa interna vigente, por representantes da categoria, buscando-se ampliar a abrangência da Jornada Flexibilizada de Trabalho (30h) a mais servidores.
Everton
Sou favorável a uma revisão da normativa vigente, com a participação dos representantes da categoria, obviamente à luz da legislação superior.
Entendo que as trinta horas são um direito do servidor, em consonância com a legislação e o interesse institucional. Acredito, inclusive, que em alguns setores o regime de 30 horas é essencial para um trabalho de excelência, permitindo a ampliação do horário de atendimento e a manutenção deste atendimento em horários como o período do almoço e o intervalo entre o fim da tarde e início das aulas à noite.
Tenho muito orgulho por saber que a nossa Biblioteca, em Dois Vizinhos, é a que tem o atendimento mais estendido no sistema (conforme informações recebidas de minha equipe) e que as 30 horas são fundamentais para tal. Tomamos conhecimento que a UFSC pretende aplicar a jornada de 30 horas para todos os Técnicos Administrativos. Acredito que precisamos além de pensar em iniciativas próprias, também observar o entorno. Logo, se for eleito me comprometo a analisar iniciativas referentes à temática e se legalmente amparada, podemos implementar na UTFPR também.
Como dito no item anterior, um dos nossos objetivos é proporcionar ações que gerem qualidade de vida a todos os nossos servidores e sabemos que trabalhar sob o regime de 30h, assim como do PGD acima citado, é importante para os Técnicos Administrativos. Assim, este tema, juntamente com o PGD, terá nossa prioridade.
Heron
Revisão da normativa interna, juntamente com representantes da categoria, buscando a melhor solução à jornada com foco às boas práticas de gestão, eficiência e eficácia dos setores (setorizar a jornada).
Schiefler
Não houve resposta direcionada ao tema. Houve envio de mensagem geral em resposta (vide item 1).
3 - PONTO ELETRÔNICO
Pauta local do Comando de greve da UTFPR
Ampliação à categoria TAE do entendimento aplicado institucionalmente à categoria de docentes EBTT para a dispensa de ponto eletrônico, buscando-se tratamento isonômico entre as categorias.
Everton
O ponto eletrônico é uma questão legal para todo o administrativo do executivo federal, inclusive para os docentes EBTT. Contudo, pelo que nos foi informado tempos atrás, há jurisprudência de entendimento de similaridade das carreiras EBTT e MS, o que provavelmente ancora esse entendimento institucional de liberação dos docentes EBTT da utilização do ponto eletrônico.
Quanto ao controle de frequência dos TAEs, não tenho conhecimento sobre a existência de alguma universidade federal em que o registro do ponto seja dispensado. Entretanto, particularmente, não acredito que este registro seja estritamente necessário, tendo em vista que não é isto que define a qualidade do trabalho e a dedicação do servidor. A própria implantação do PGD já é um sinal de que o controle de frequência está ficando para trás.
Assim, da mesma forma que nos casos anteriores e todos os demais, estaremos abertos à discussão e análise da viabilidade administrativa e legal, sempre em conjunto com os representantes da categoria, para que, caso a dispensa seja legalmente possível, possamos entender a situação e nos comprometemos a verificar a aplicabilidade na UTFPR.
Heron
Estudar e reavaliar o amparo legal acerca da necessidade e efetividade do ponto eletrônico.
Schiefler
Não houve resposta direcionada ao tema. Houve envio de mensagem geral em resposta (vide item 1).
4 - LICENÇA CAPACITAÇÃO / ADS-PÓS / AFASTAMENTO INTEGRAL PARA PÓS-GRADUAÇÃO
Pauta local do Comando de greve da UTFPR
Definição de critérios institucionais consistentes que garantam aos servidores a possibilidade efetiva de usufruto de licenças e dos afastamentos previstos em lei (licença para capacitação, ADS-Pós e Afastamento Integral para Pós-graduação), sendo vedada a apresentação de “falta de pessoal” como justificativa pelas chefias para negação do afastamento. O servidor não pode ser penalizado duplamente (com sobrecarga de trabalho e com perda de direitos) pelo déficit de pessoal existente na UTFPR.
Everton
Embora as políticas para estas licenças estejam claras e delineadas há anos na instituição, como no caso de qualquer outra política/normativa, sempre é necessária a revisão.
Ademais, as referidas normativas não fazem restrição relativa à falta de pessoal para liberação dos servidores, logo, como bem observado na demanda apresentada, a carência de servidores não pode ser utilizada como argumento para a análise da liberação do servidor, tendo em vista não se tratar de requisito legal/normativo para a concessão das licenças/afastamentos.
Diante do exposto, entendo que na demanda estejam se referindo à aplicabilidade das normativas, no momento das concessões das licenças.
Neste viés, destaco que as concessões dependem da aprovação da chefia imediata, do Diretor de Área e do Diretor-Geral, não passando ou dependendo da aprovação do Reitor. Uma possível interferência direta, neste viés, descaracterizaria a gestão democrática e autônoma pela qual todos prezamos na instituição.
Em Dois Vizinhos, nunca negamos ou restringimos qualquer afastamento sob esse entendimento relatado, o qual até me surpreende. O que posso me comprometer é em dialogar sobre a temática com os Diretores-Gerais, no viés de conscientização, destacando o posicionamento da reitoria de que os TAEs não sejam penalizados duplamente, como citado na demanda, com sobrecarga de trabalho e com perda de direitos, pelo déficit de pessoal existente na UTFPR.
Inclusive, caso seja eleito, atuarei de maneira articulada politicamente na busca de ampliação do quadro de TAEs junto ao Governo Federal, pois sabemos da defasagem que a UTFPR possui em relação às demais universidades federais.
Heron
Não houve resposta diretamente relacionada ao tema. Houve a proposição de:
Implementar políticas que reconheçam o papel crucial dos técnicos administrativos, incluindo capacitação continuada, participação efetiva nos projetos de pesquisa e extensão e, sobretudo, nos processos decisórios da nossa instituição;
Schiefler
Não houve resposta direcionada ao tema. Houve envio de mensagem geral em resposta (vide item 1).
5 – TERCEIRIZAÇÃO
Pauta local do Comando de greve da UTFPR
Aumentar o controle institucional voltado a manter a atuação de terceirizados, bolsistas e estagiários estritamente dentro dos limites previstos em lei, não permitindo que estes atuem de forma a sanar, de forma precarizada, a insuficiência de quantitativo de TAE para realizar as atividades administrativas inerentes à UTFPR.
Everton
Enquanto servidor e gestor, sou contrário à terceirização de trabalho, pois entendo que este precariza a carreira da categoria e representa o início de um processo de terceirização do serviço público. Além disso, há questões de ordem prática administrativa relativas à terceirização que são ruins, como o fato de que o serviço prestado é limitado uma vez que o terceirizado não tem poder decisório e o fato de que este tipo de contratação impacta o orçamento da instituição.
Quando da consulta da Reitoria para participar do processo para contratação de serviços terceirizados, consultei a comunidade do campus Dois Vizinhos e, a partir dessa consulta e do meu entendimento descrito acima, o campus Dois Vizinhos não participou do processo.
Me comprometo a aumentar o controle institucional sobre esta temática e, como citado anteriormente, atuar de maneira articulada politicamente na busca de ampliação do quadro de TAEs junto ao Governo Federal, pois sabemos da defasagem que a UTFPR possui em relação às demais universidades federais.
Heron
Não houve resposta para este tema.
Schiefler
Não houve resposta direcionada ao tema. Houve envio de mensagem geral em resposta (vide item 1).
6 - CUMPRIMENTO DOS REGULAMENTOS DE REMOÇÃO E REMANEJAMENTO
Pauta local do Comando de greve da UTFPR
Aplicar de forma integral e isonômica, em todos os campi, os regulamentos de remanejamento e remoção.
Everton
Como é do conhecimento de todos, atualmente temos em vigor a Resolução COUNI 45/2021 que trata do Remanejamento e a Resolução COUNI 46/2021 que trata da Remoção. Nos dois casos, as normativas explicitam que os TAEs podem registrar o interesse no Sistema Corporativo e iniciar processo para permuta quando há servidores com interesses em comum (quando dá match).
Como todo regulamento institucional, estas normativas devem ser cumpridas e, em não havendo o cumprimento, mesmo já atualmente, os servidores devem solicitar apuração mediante reclamação oficial.
Me comprometo de que a Reitoria atue na divulgação das normativas existentes, para que todos os servidores tenham conhecimento sobre estas, bem como de que a DIRGEP acompanhe, junto às COGERHS dos campi, o cumprimento das normativas. Além disso, como nos demais casos, se necessário for, em promover a revisão das normativas, com participação de representantes das categorias.
Heron
Não houve resposta diretamente relacionada ao tema. Houve a proposição de:
Garantir a transparência nas políticas de contratação e alocação de pessoal, garantindo que as decisões sejam tomadas de maneira justa e equitativa, com a participação ativa dos representantes dos técnicos administrativos
Schiefler
Não houve resposta direcionada ao tema. Houve envio de mensagem geral em resposta (vide item 1).
7 - PARIDADE DE REPRESENTATIVIDADE DENTRO DA INSTITUIÇÃO
Pauta local do Comando de greve da UTFPR
Paridade de representatividade dos TAE nos Conselhos (COUNI e Especializados) e demais espaços decisórios.
Everton
Na composição dos conselhos, tanto COUNI quanto os Conselhos Especializados, há questões legais que necessitam ser respeitadas. A composição do COUNI é regida pela Lei Federal n° 9192/95 que estabelece que o nosso COUNI deve ser composto por 70% de docentes. Já a composição dos demais colegiados é definida pelo estatuto da UTFPR. Logo, precisamos pensar em rever o nosso estatuto. Considero essa atualização do estatuto fundamental para nossa Universidade.
Heron
Não houve resposta diretamente relacionada ao tema. Houve a proposição de:
- Criar programa institucional de participação efetiva de TAES em projetos de pesquisa e extensão em projetos de interesse institucional, como parte da atividade laboral das 40 horas semanais (exemplo: 20% da carga laboral dos TAES à atividades de pesquisa e extensão);
Schiefler
Não houve resposta direcionada ao tema. Houve envio de mensagem geral em resposta (vide item 1).
8 - EQUALIZAÇÃO DO PLANO DE SAÚDE
(PROPORCIONALIDADE À REMUNERAÇÃO)
Pauta local do Comando de greve da UTFPR
Tornar o Plano de Saúde financeiramente acessível aos servidores TAE, em especial àqueles nos níveis iniciais da carreira, por meio do ajuste da tabela de contribuições de forma proporcional à remuneração.
Everton
O tema do Plano de Saúde é bastante delicado e muito importante para todos os servidores pois impacta todos os usuários do plano, em um aspecto fundamental à vida - sua saúde e de seus familiares. Como tal, merece especial atenção e cuidado por parte da Reitoria.
Recentemente, como todos têm conhecimento, realizou-se uma discussão sobre a temática, mas creio que não tão discutida a fundo quanto deveria.
Me comprometo a entender o que realmente já foi feito e discutido, após acesso às informações detalhadas, as quais não estão disponíveis a toda comunidade, bem como a realizar novos estudos, buscando uma alternativa mais isonômica entre os usuários do plano de saúde.
Destaco que, conforme a tabela atual, a diferença do valor pago à Unimed entre os extremos da tabela é de R$ 215,00 e a diferença salarial é de R$ 18.500,00. Tal diferença é muito discrepante e, assim, me comprometo a estudar alternativas para melhor isonomia e funcionalidade do plano.
Heron
Não houve respostas para este tópico.
Schiefler
Não houve resposta direcionada ao tema. Houve envio de mensagem geral em resposta (vide item 1).
9 - CRIAÇÃO/ RETORNO DOS ESPAÇOS DE CONVIVÊNCIA PARA SERVIDORES (CAFÉ)
Pauta local do Comando de greve da UTFPR
· Criação de espaços e condições estruturais/materiais voltadas a propiciar, cotidianamente, convivência, comunicação, descontração, interação e agregação dos trabalhadores.
· Criação de espaços de fala e escuta dos TAE, em articulação às diversas categorias que compõem a comunidade acadêmica.
· Realização de eventos culturais direcionados aos TAEs.
Everton
Como citado no item 4, estas temáticas são inerentes à Direção-Geral dos campi, não cabendo à Reitoria a intervenção direta, o que descaracterizaria a gestão democrática e autônoma pela qual todos prezamos na instituição.
No que se refere ao Centro de Convivência, no campus Dois Vizinhos possuímos um espaço físico para o Centro de Convivência dos Servidores, o qual possui mesas e cadeiras, alguns puffs, geladeira, microondas e cafeteira.
Entre 2019 e 2020 fizemos algumas melhorias no espaço, com a aplicação de adesivos, pintura e troca do forro e instalação de cortinas. Além disso, a Direção-Geral garante o serviço de copeira, que prepara café pela manhã e à tarde. Entendo que estes espaços de convivência, encontros, confraternização são fundamentais nas relações interpessoais inerentes ao trabalho.Temos inclusive, projeto para efetivarmos mais melhorias no espaço.
Em relação à escuta dos TAEs, enquanto Diretor-Geral, sempre visitei regularmente os setores, ouvindo as demandas e necessidades destes, bem como realizei algumas reuniões específicas com a categoria, sempre que surgiu necessidade de temáticas específicas. Além disso, sempre estive disponível e acessível para qualquer servidor ou estudante que me procurou com necessidades e/ou demandas. Destaco que não vejo outra forma de realizar gestão, a não ser ouvindo a todos para entender as demandas e necessidades.
Quanto à realização de eventos culturais, sempre incentivei as ações da Comissão de Cultura do campus, em qualquer âmbito.Destaco, também, que instituímos, no campus Dois Vizinhos, desde o início de minha primeira gestão, em 2017, a realização do Mês do Servidor, durante o mês de outubro. Neste período, por um mês, são realizadas ações diversas como oficinas, cursos, palestras, concursos, atividades culturais e esportivas, voltadas à valorizar cada um dos servidores, incentivar a convivência entre estes, renovar sua identificação com a instituição e destacar a importância de cada um. Fazem parte das ações, ainda, um coffee break de confraternização entre todos os servidores, estagiários e terceirizados e solenidade de homenagem aos servidores por tempo de serviço, em que são homenageados todos os servidores que completam 10 anos de instituição, recebendo uma placa de metal alusiva. Como ação relativa aos 10 anos, ainda é realizado o plantio de uma árvore por cada servidor homenageado, a qual passa a ser a sua árvore no campus.
Assim, sobre os três itens apontados, comprometo-me em mostrar a todos os bons exemplos e as ações que realizamos no campus Dois Vizinhos, levantar a existência de boas práticas existentes nos demais Campi, mostrando a sua importância, bem como dialogar e fomentar sobre a temática junto aos Diretores-Gerais, no viés de conscientização e incentivo de ações que valorizem os servidores.
Heron
- Retomarmos o café dos servidores em todos os campi como forma de sociabilização e pertencimentos dos servidores;
- Reativar, implementar e implantar os espaços de convivência e diálogo com os servidores e, em especial, com as entidades de classes;
- Resgatar a autoestima e sentimento de pertencimento fundamentais para recuperarmos a institucionalidade e reconhecimento público da UTFPR.
Schiefler
Não houve resposta direcionada ao tema. Houve envio de mensagem geral em resposta (vide item 1).
10 - REVISÃO DA INSALUBRIDADE / PERICULOSIDADE
Pauta local do Comando de greve da UTFPR
· Mapeamento dos locais de trabalho que dão direito aos servidores aos adicionais ocupacionais, realizado pelo setor de segurança do trabalho;· Revisão dos laudos emitidos, considerando todas as formas de exposição de acordo com a NR 15 - Atividades e operações insalubres (agentes químicos, biológicos, efeito sinérgico dos produtos químicos, avaliação por ambiente de trabalho (anexos 11 e 13 da NR 15);· Avaliação dos novos ambientes e alteração nos ambientes de trabalho: sempre que houver alteração em qualquer ambiente haja celeridade das avaliações;· Compra, entrega e treinamento do uso de EPI’s pelo setor de segurança de trabalho (NR 6);· Orientação e treinamento do uso de EPC’s pelo setor de segurança de trabalho; · Avaliação periódica da saúde ocupacional dos servidores (NR 7).· Celeridade no retorno das solicitações pelo setor de segurança do trabalho da UTFPR.
Everton
A questão de segurança do trabalho é um grande problema na instituição atualmente, tendo-se em vista que o SIASS conta com apenas uma servidora Engenheira de Segurança do Trabalho, a qual é responsável por analisar os ambientes de todos os campi da UTFPR e emitir os laudos necessários para a concessão dos adicionais ocupacionais.
A fila de espera para ter o seu ambiente de trabalho analisado e o laudo emitido, necessários para a emissão da Portaria de concessão do adicional, chega a superar 12 meses em muitos casos. É desumano para a nossa única Engenheira de Segurança e desanimador para os nossos servidores que estão trabalhando, expostos a condições insalubres ou perigosas, sem a justa compensação financeira.
Destaco que em recente encaminhamento sobre a distribuição de futuras vagas de TAEs disponibilizadas pelo Governo Federal à UTFPR, todos os Diretores-Gerais concordaram em fortalecer o quadro de TAEs no SIASS, com pelo menos mais 3 Engenheiros de Segurança do Trabalho. Manterei este compromisso, se eleito for.
Assim, acredito que com a ampliação do quadro de servidores, será possível uma melhoria significativa nestas demandas. Também, me comprometo a manter um olhar atento para a temática.
Heron
Revisão da insalubridade e periculosidade à luz das normas regulamentadoras do ministério do trabalho (NR 6, 7 e 15), garantindo um ambiente saudável e apropriado para o desenvolvimento das funções e atividades.
Schiefler
Não houve resposta direcionada ao tema. Houve envio de mensagem geral em resposta (vide item 1).
11 - SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO
Pauta local do Comando de greve da UTFPR
Criação de uma política efetiva e preventiva de saúde e segurança do trabalho. Institucionalização de uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) na UTFPR.
Everton
Entendo que a criação de uma política de saúde e segurança do trabalho passa pela temática do item anterior e que, com a ampliação do quadro de servidores para o setor, será possível avançar no assunto e me comprometo a manter olhar atento para a pauta.
Quanto à institucionalização de uma CIPA, considerando sua pertinência em identificar e avaliar os riscos presentes no ambiente de trabalho, visando a implementação de medidas preventivas que garantam a saúde e integridade das equipes bem como atue na fiscalização do cumprimento das normas de segurança e condições de trabalho, entendo ser uma proposta muito interessante e pertinente, podendo melhorar significativamente as questões de saúde e segurança do trabalho na instituição. Neste sentido, me comprometo a analisar a viabilidade legal e procedimental para a implantação da CIPA na UTFPR.
Destaco que em Dois Vizinhos, instituímos uma comissão permanente referente a primeiros atendimentos em saúde e temos desenvolvidos diversas ações como um protocolo para casos de urgência e emergência; um canal exclusivo de comunicação com a comunidade para demandas, sugestões e dúvidas; treinamento e capacitação de todos os servidores em ações de primeiro socorros em parceria com o SAMU. Também, contratamos um serviço de transporte em saúde que pode ser acionado por qualquer servidor, conforme protocolo. Esta ação propicia maior segurança no trabalho para todos os servidores e também para estudantes e é uma ação que pretendemos incentivar enquanto reitoria para aplicação em todos os campi.
Heron
Não houve resposta para este tema.
Schiefler
Não houve resposta direcionada ao tema. Houve envio de mensagem geral em resposta (vide item 1).
12 - DIMENSIONAMENTO DA FORÇA DE TRABALHO
Pauta local do Comando de greve da UTFPR
Criar uma comissão paritária que realize os trabalhos de concepção de um processo de DFT como uma das ferramentas de planejamento da força de trabalho para processar os dados qualitativos e quantitativos sobre as entregas necessárias a serem realizadas por uma equipe em um determinado setor, as características de pessoal que compõem a unidade e o contexto do trabalho, assim como o quantitativo ideal de pessoal para a execução prevista pelo DFT.
Everton
Considero essa ação fundamental, com vistas a otimização e melhoria da nossa força de trabalho.
Em outubro de 2023, a Reitoria da UTFPR foi convidada pelo Ministério de Gestão e Inovação a participar de um curso de capacitação em DFT, com o objetivo de fazer um estudo piloto e depois replicar a metodologia na UTFPR.
O curso foi de Nov/2023 a Fev/2024, mas infelizmente os membros representantes da atual gestão participaram apenas da primeira reunião, declinando posteriormente.
Na nossa gestão, pretendemos retomar este tema, buscando qualificação nesta metodologia, para então aplicá-la na força de trabalho da UTFPR, buscando o seu melhor dimensionamento.
Heron
Não houve resposta diretamente relacionada ao tema. Houve a proposição de:
- Imprimir esforços ao governo federal e instâncias superiores acerca das pautas da categoria visando a valorização e reconhecimento da carreira de técnicos administrativo como essencial para o fomento da educação pública e de qualidade.
- Estudar, juntamente com a categoria e escritório de processos, uma revisão geral dos processos nas principais áreas administrativas, buscando sua otimização, simplificação, integração e, sempre que possível, automação, tendo sempre como foco os impactos desses processos sobre as pessoas que os demandam e as que os executam, bem como eficiência e eficácia das entregas
Schiefler
Não houve resposta direcionada ao tema. Houve envio de mensagem geral em resposta (vide item 1).
13 - FUNÇÕES DE CONFIANÇA PARA TAE
Pauta local do Comando de greve da UTFPR
· Priorização de servidores TAE no exercício de funções de confiança, especialmente em áreas com atividades essencialmente administrativas.
· Publicização dos critérios adotados para indicação de docentes para funções de confiança em detrimento de TAE (em muitos casos, o TAE fica responsável pela execução efetiva das atividades inerentes à função, enquanto o poder decisório e a FG/CD ficam com um docente).
Everton
Enquanto gestor, eu entendo que os cargos de confiança devam ter como critérios preponderantes a competência técnica e a confiança do gestor. O servidor, seja ele técnico administrativo ou docente pode ser de confiança, porém não ter competência técnica para atuar como gestor e o inverso também é verdadeiro.
Também acredito que para alguns cargos, os TAEs têm mais competência técnica do que os docentes, como por exemplo a PROPLAD, DIRGTI e DIRGEP, entre outros e o mesmo aplicando-se as estruturas correspondentes nos campi. No mesmo sentido, há atividades mais consoantes com a carreira docente, como a PROGRAD e a PROPPG.
Destaco que o diferencial está nas pessoas, independente da categoria a qual pertencem e acredito e defendo que não deve haver preferência ou destaque de uma categoria sobre outra - tanto técnicos como docentes são fundamentais, cada um em suas áreas, para o adequado funcionamento da instituição.
No campus Dois Vizinhos nunca tivemos e enquanto Diretor-geral eu jamais admitiria, funções em que uma pessoa, não importa qual cargo - técnico ou docente - responda pela chefia e receba gratificação mas não seja efetivamente o servidor responsável e executor das ações naquele setor/departamento. Desta forma, me causa estranheza a demanda levantada e saber que esta possa não ser a regra de funcionamento institucional.
Assim, me comprometo a manter a escolha dos ocupantes de funções na reitoria dentro de critérios técnicos para a função e confiança nas pessoas, bem como atuar junto aos Diretores-gerais conscientizando-os para tal prática em cada um dos campi.
Heron
Não houve resposta diretamente relacionada ao tema. Houve a proposição de:
Garantir que as funções e atividades específicas dos TAES sejam exclusivamente desempenhadas por técnicos capacitados (concursados) e valorizados em suas respectivas áreas de concurso e expertise, garantindo a eficiência e eficácia das entregas e as responsabilidades inerentes da função.
Schiefler
Não houve resposta direcionada ao tema. Houve envio de mensagem geral em resposta (vide item 1).
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